segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL - Por: Kátia Cleone Neves.


Natal, uma palavra tão pequena para um significado tão grandioso.

Por alguma razão inexplicável, Deus nós amou; e para por em execução o seu plano de redenção, enviou seu único filho ao planeta Terra.

Os astronautas descrevem nosso planeta como “coeso e redondo, belo e pequeno”, um globo azul, verde e castanho suspenso no espaço. Apenas outro corpo na verdade, cerca de quatro vezes maior que a lua.

Mas Deus via de forma diferente: “Era a coisa mais bela que havia para ser vista em todo o universo”. Ele contemplava a visão do ser humano. Este ser frágil, pecador, afastado de Deus; mas mesmo assim o ser humano que Ele amava, e que criará com suas próprias mãos.

O Deus que veio a Terra, não veio num redemoinho arrasador, nem num fogo devorador. O criador de todas as coisas se encolheu além da imaginação, tanto... tanto... Que se tornou um bebê dentro do útero de uma humilde jovem em Nazaré.

Maria ouviu a voz do anjo, e humilde respondeu: “Eu sou a serva do Senhor, cumpra-se em mim segunda a tua palavra”.

A obra de Deus sempre vem com dois gumes, grande alegria e grande sofrimento, com essa resposta Maria abraçou os dois. Foi a primeira pessoa a abraçar Jesus com todas as condições.

O Deus de glória se esvaziou...

Sua visita a Terra aconteceu num abrigo de animais, sem assessores presentes e sem lugar para deitar o Rei recém-nascido além de um cocho. De fato, o acontecimento que dividiu a história, e até mesmo nossos calendários em duas partes, talvez tenha tido mais testemunhas animais do que humanas.

Precisamos compreender o segredo do natal, esta deve ser a pedra de toque da nossa fé. Como cristãos, vivemos em mundos paralelos. Um mundo consiste em montanhas, lagos, celeiros, políticos e pastores guardando seus rebanhos à noite. O outro consiste em anjos e forças sinistras e, em algum ponto lá fora, lugares que se chamam céu e inferno.

Em uma noite fria, escura, entre as enrugadas montanhas de Belém, aqueles dois mundos se juntaram em um ponto impressionante de interseção.

Deus entrou no tempo! Deus que não conhece fronteiras assumiu as limitações chocantes da pele de um bebê, as restrições sinistras da mortalidade.

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” certo apóstolo escreveu mais tarde, “Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”.

Mas... As poucas testemunhas oculares da noite de natal não viram nada disso, viram uma criancinha lutando para usar os pulmões novos em folha.

A história de Belém é uma história diferente de todas as outras.

O nosso planeta foi visitado, não é de admirar que um coro de anjos explodisse num maravilhoso hino espontâneo, perturbando não apenas alguns poucos pastores, mas todo o universo.

Hoje enquanto você celebra o natal pense nisso.

Isso é grandioso.

Pois é Natal todos os dias em que Cristo nasce em um coração e transforma uma vida.


Feliz Natal!



Kátia Cleone Neves Machado. Com base nas leituras do livro: O Jesus que eu nunca conheci – Phillp Yancey.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Deus tem projetos, nós sonhos!


Fui criada em um lar cristão, e desde bem pequena tive este contato maravilhoso com a Bíblia, o Livro dos Livros. Como aluna assídua da Escola Bíblica Dominical, aprendi todas as lindas histórias narradas neste livro.
 
Deste momento em diante passei a amar a Bíblia, pois ela se mostrou pra mim, simples e profunda, misteriosa e real, com relatos passados que tem aplicação presente e consequências futuras.
 
Sempre sonhei em ser escritora, pois os livros sempre tiveram uma influencia sobre mim, sou fascinada pelos conhecimentos, pelas riquezas encontradas na junção das palavras...
 
Mas... Nenhum livro pode ser comparado a Bíblia! Pois ela é viva, sempre atual.
Na verdade, não somos nós que a lemos, é ela quem nos lê!
 
Através das letras, palavras, frases, textos... Conheci um Deus Soberano que está no controle de todos os acontecimentos. Como bem descreveu Jó "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus pensamentos pode ser impedidos"  42.2.
 
Hoje parando para fazer essa reflexão posso perceber como Deus sempre esteve no controle, cuidando, dirigindo...
 
Escrevo para agradecer.
A Deus pelos seus projetos...
Que guiaram meus sonhos...
Meu primeiro livro foi publicado, e eu sei que é uma maravilhosa dádiva ofertada por Deus a mim.
 
"Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” Rm 11. 36
 

 

Fundamentos Bíblicos da Ética Cristã.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Somos de fato discípulos de Cristo? - Por Kátia Cleone Neves.


A sociedade contemporânea vive de forma frenética, buscando encontrar a solução para os seus problemas e a satisfação dos seus desejos. Isso tem levado muitos a um hedonismo desenfreado, a uma busca fruitiva pelo prazer, pela realização pessoal, independente do sentimento do outro, de valores morais ou éticos.


 

Esse contexto é a característica de uma sociedade cujo fundamento basilar é uma cosmovisão humanista, onde o certo e o errado são apenas concepções pessoais, onde tudo é relativo, e então cada um faz o que achar melhor.


 

O mundo jaz no maligno, diz a palavra de Deus, (1 Jo 5.19) sendo assim não nos surpreende este contexto contemporâneo. O que me preocupa e me deixa triste é que essa cosmovisão tem sido aceita por muitos que se dizem “cristãos”.


 

Mas o que é ser Cristão? Segundo John MacArthur “Cristão é alguém cuja fé se expressa em submissão e obediência” É alguém cuja vida é pautada pelos ensinamentos bíblicos, por uma cosmovisão cristocêntrica, ou seja, alguém que reconhece e se submete ao senhorio de Cristo Jesus.


 

Essa falsa teologia da prosperidade tem deturpado o evangelho de Jesus Cristo, ensinam um evangelho sem renuncia, sem compromisso, apresentam apenas o Salvador e todas as bênçãos advindas da Salvação, mais retiram o Senhor e sua soberania sobre nossas vidas.


 


 

Ser um discípulo de fato de nosso Senhor é crer com uma fé que nos leva a obedecer a tudo o que Jesus ensinou. É renunciar o próprio eu, é seguir a Cristo “pelo jardim e pela cruz”. Segundo Charles H. Spurgeon.  

“Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros?Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”


Não podemos nos enganar, servir a Jesus é mudança de vida, de atitudes, de pensamentos e sentimentos. É impossível segurar Jesus em uma mão e o pecado na outra. Não somos perfeitos e é certo que vamos pecar, porém isso não pode ser a regra e sim a exceção e quando ocorrer devemos nos humilhar aos pés do Senhor pedindo sua misericórdia e perdão.


 Precisamos avaliar o custo de servir a Cristo, Ele não é nosso servo a quem damos ordens, determinamos, exigimos. Ele é o Senhor dos Senhores e nos seus servos! A menos que reconheçamos isso e que vivamos segunda a sua palavra em submissão e obediência não poderemos nos considerar seus discípulos.


 


 


 


 


 




quinta-feira, 26 de abril de 2012

Valores invertidos - Por Kátia Cleone Neves.

Nossa vida moderna nos mergulha muitas vezes em um ritmo febril: pressões, preocupações e lutas constantes para conservar o que temos, para progredir, para alcançar o sucesso.

Isso pode nos fazer esquecer quem somos e talvez deixarmos de apreciar o mundo que nos rodeia: o canto dos pássaros, a cor do céu em um radiante dia de verão, uma flor, um abraço, um afetuoso bom dia.

É triste perceber que na sociedade contemporânea é dado mais valor as coisas do que as pessoas. Vale mais o ter do que o ser.

Lembro com saudades do meu tempo de criança, enquanto brincávamos despreocupados, nossos pais conversavam com os vizinhos no portão, riam, se ajudavam. Hoje os relacionamentos são superficiais, construímos cercas que separam, quando deveríamos construir pontes que aproximam.



Infelizmente essa inversão é visível também no contexto religioso, muitas igrejas esqueceram seu papel, sua missão, as mensagens pregadas glorificam o homem, e aquilo que ele possui: casa, carros, posição, esquecem do Ser: ser... Sal da terra; ser... Luz do mundo; ser... Imitador de Cristo, ser... Servo.

Até mesmo em seu relacionamento com Deus, muitos têm invertido os valores, agora muitos acreditam que o Deus todo Poderoso virou um simples gênio da lâmpada, então é só ordenar, determinar, profetizar que ele tem a obrigação de sair correndo para realizar. O SENHOR dos Senhores, virou servo e tem que obedecer a determinação dos meros mortais.

Precisamos com urgência recordar o essencial: Quem somos? Qual a nossa missão? Onde está a nossa verdadeira riqueza?

É necessário tirar os olhos e o coração daquilo que é passageiro, efêmero, temporal, e olhar para aquilo que é eterno. Precisamos conhecer o nosso Deus por aquilo que ele revela dele mesmo em sua Palavra.

E então com o coração e a mente focalizados em Deus, e com metas essenciais em foco, chegaremos em fim ao final do caminho, e concluiremos alegres que nada se compara com o que Deus tem preparado para aqueles que são fieis.

Felizes vamos concluir que valeu a pena perseverar fiel até o fim.







quinta-feira, 19 de abril de 2012

Paz. Um presente de Deus para você! - Por Kátia Cleone Neves.

Vivemos em um mundo cheio de aflições. Porém diante das circunstâncias da vida não devemos desanimar ou perder a fé. Deus deseja comunicar através do seu Santo Espírito a sua Paz aos nossos corações.

A paz de Deus não é uma negação da realidade, é a capacidade que Ele nos dá de enfrentarmos a realidade com a nossa fé, também não é uma fuga da situação real que nos envolve, mas a capacidade de enfrentar a situação alicerçados na Rocha Firme que é Jesus.

Esta paz que excede todo o entendimento é caracterizada pela segurança que sentimos em nosso íntimo, que a despeito da dor, das angustias, das lágrimas, das perdas e decepções, sabemos bem lá no âmago do nosso ser que Deus está no controle.


A paz que nos é dada por Deus é algo que não precisamos necessariamente entender. Nem sempre vamos conseguir entender como ela opera em nossas vidas. Mas precisamos ter firme em nossa mente que ela está disponível a nos por meio da fé, e isto vai muito além da nossa capacidade de compreendê-la. É graça, amor, misericórdia, ou seja, são dádivas ofertadas a mim e a você por um Deus de amor.

A paz de Deus deve ser um estado de espírito permanente. Os problemas vão chegar e muitas vezes podem nos pegar desprevenidos, nossa resposta imediata pode ser o pânico, a ansiedade e o medo. A figura da paz, no entanto, nos dá rapidamente uma força que cresce em nosso interior.

Essa força que recebemos é a atuação do Espírito Santo em nossas vidas, comunicando sua paz ao nosso coração, e assegurando-nos que Ele está conosco, que não vamos passar pelo vale sozinhos, mas bem seguros por suas firmes e poderosas mãos.

Como servos de Deus não estamos imunes as circunstancias difíceis da vida, mas temos a promessa de Deus em sua Palavra que o Espírito Santo estará sempre presente para nos ajudar, desta forma os problemas que nos sobrevierem não irão nos arrancar de nossas bases ou nos lançar em um redemoinho, ele será apenas um vale em nossa vida, que vamos atravessar, pois nosso amado consolador está nos guiando pelo caminho.


O desejo do amável coração do Pai, é que eu e você possamos viver seguros em seu cuidado e proteção. Que possamos crer em sua Soberania e assim descansar.

A paz profunda, genuína, dada por Deus deve ser o padrão no qual devemos viver nosso cotidiano, e os períodos de ansiedade e frustrações apenas os vales que ocasionalmente nos atingem em tempos de crise. O padrão desejado por Deus para você é um coração ancorado na Paz.

Então receba este maravilhoso presente de Deus para você:


PAZ!
















sábado, 7 de abril de 2012

A honra ao próximo - Por: Kátia Cleone Neves.


Não dirás falso testemunho (ÊX 20. 16; Dt 5.20)



Tratando dos relacionamentos interpessoais, vamos comentar sobre o nono mandamento que nos adverte quanto à honra do próximo. Conforme (REIFLER, 2009, p. 219)

A proteção da honra humana é fundamental para a convivência social de qualquer comunidade ou nação. Nenhum homem deseja que sua reputação ou o bom nome de sua família sejam atingidos. A honra talvez seja a parte mais sensível do ser humano.


Fazer uma falsa acusação é o mesmo que mentir, e a mentira é fortemente condenada na palavra de Deus. O diabo é chamado de pai da mentira, fica evidente então que aqueles que amam e praticam a mentira são seus filhos.

Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e o pai da mentira (BÍBLIA, Jo 8.44).



Satanás arruinou ao primeiro casal com uma pergunta falsa “Será que Deus disse?” (BÍBLIA, Gn 3.1). Não dizer falso testemunho inclui também: não espalhar notícias falsas, “Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa” (BÍBLIA, Êx 23.1). Não espalhar mexericos, “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo” (BÍBLIA, Lv 19.16). Não usar de falsidade e fraude para com o próximo. “[...] nem mentires, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo” (BÍBLIA, Lv 19.11).



A mentira às vezes pode vir disfarçada de lisonjas, isto ocorre quando um aluno bajula seu professor para obter melhores notas, o funcionário elogia seu chefe visando uma promoção, o membro enche o ego do pastor esperando um cargo ministerial, etc. “a mentira também pode envolver o uso de palavras lisonjeiras que têm como intenção conseguir algum benefício de uma pessoa” (PALLISTER, 2005, p. 238).



Negligenciar a correção de uma falsa impressão é também uma forma de compactuar com a mentira. Interessante que a falsa impressão é rapidamente corrigida se ela for negativa, porém é fácil cair no erro e aceitar elogios que na verdade pertence à outra pessoa. Segundo (KEMP, 2001, p. 141) “Precisamos aprender a nos aceitar como somos e não pretendermos ser algo ou alguém diferente, porque isso nos precipita à mentira”. Nesta situação a pessoa não mente só para o próximo, mas para si mesma.



O profeta Jeremias denunciou em seu tempo outra forma de transgressão ao nono mandamento, as mentiras proferidas como verdades por alguns religiosos da época. “[...] desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade. E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (BÍBLIA, Jr 8. 10,11). Estes profetas eram “falsos e mentirosos”, pois não transmitiam a palavra do Senhor, visto ser esta bastante dura naquele momento, antes preferiam falar o que o povo gostava de ouvir. Eles diziam “assim diz o Senhor” quando na verdade Deus nada tinha dito.



Infelizmente esta é uma característica da sociedade contemporânea, muitos pregadores hoje não falam a verdade da palavra de Deus, temas como: pecado, inferno, arrependimento, negar-se a si mesmo, são frequentemente substituído por meias verdades: Deus só quer o seu coração (ele quer o seu coração e todo o seu ser - 1Ts 5.23), determina que Deus realize para você (Deus não é o gênio da lâmpada, porém se pedirmos em oração conforme a vontade do Pai Ele nós concede – 1Jo 5.14) o cristão nunca fica doente (o que dizer de Paulo, Timóteo, a sogra de Pedro? – Mc 1.29-31), o cristão não pode ser pobre (porque então Jesus não nasceu em um palácio, e sim numa manjedoura? – Rm 15.26).



De acordo com (PALLISTER, 2005, p. 239) “O manter silêncio ou fugir ao assunto quando sabemos que há verdades menos atraentes que precisam ser anunciadas é uma forma óbvia de mentira”. O apóstolo Paulo já no Novo Testamento, afirmava que não pregava o que o povo gostaria de ouvir, e sim aquilo que Deus lhe ordenava.

Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha. (BÍBLIA, 1 Ts 2.2-5).



Jesus Cristo não somente ensinou a verdade, mas Ele mesmo é a verdade. “E disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (BÍBLIA, Jo 14.6). O apóstolo Paulo de igual forma também ensinou os cristãos a andarem na verdade “Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo” (BÍBLIA, Ef 4.25). O Novo Testamento nos ensina a falar a verdade em amor, ou seja, devemos saber como falar, e em que momento falar. “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibas como convém responder a cada um” (BÍBLIA, Cl 4.6).



Tomando por base o que foi dito por Kemp (2001), devemos procurar andar em sinceridade diante de Deus e dos homens. Devemos evitar:

Ø  O engano - não devemos criar uma impressão ao nosso respeito que não corresponde à verdade. “Senhor livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora” (BÍBLIA, Sl 120.2).

Ø  A lisonja – elogiar alguém sem sinceridade. “Corte SENHOR todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente” (BÍBLIA, Sl 12.3).

Ø  O dolo – tratar uma pessoa de certa forma, com segundas intenções. “Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo” (BÍBLIA, Sl 32.2).

Ø  O exagero – aumentar alguma coisa para torná-la mais interessante. “São justas todas as palavras da minha boca; não há nelas nenhuma coisa torta, nem perversa” (BÍBLIA, Pv 8.8).

Ø  A mentira – enganar, falsificar, ludibriar com a intenção de ferir ou tirar proveito de alguém. “Os lábios mentirosos são abominação ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu prazer” (BÍBLIA, Pv 12.22).

Ø  A hipocrisia – elogiar a pessoa pela frente, e falar mal dela pelas costas. “Como vaso de barro coberto de escórias de prata, assim são os lábios amorosos e o coração maligno” (BÍBLIA, Pv 26.23).



Jesus Cristo no Sermão do monte deixou-nos as seguintes palavras: “Seja, porém, a tua palavra; Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (BÍBLIA, Mt 5.37).


terça-feira, 3 de abril de 2012

Vamos Conversar? Por Kátia Cleone Neves.

São poucas as pessoas que tem uma boa comunicação, na maioria dos casos conversar pode ser uma tarefa bastante difícil.


Por isso precisamos aprender a estimular a comunicação. Assim como o amor precisa ser cultivado, a comunicação interpessoal precisa ser aprimorada.


Muitos problemas seriam mais facilmente resolvidos se estivessemos dispostos a conversar abertamente sobre nossos conflitos, anseios, frustrações, desejos e sentimentos...


A comunicação é bilateral, pois tem a participação daquele que fala e daquele que escuta. Salomão escreveu: "A palavra dita a seu tempo qual boa ela é" Pv 25.11.

Aquele que fala deve falar as palavras certas, no tom certo e no lugar certo. Muitas vezes queremos dizer tudo o que nos vem a mente sem refletir-mos, e ainda nos julgamos sinceros, mais esta sinceridade pode se tornar grosseria, ferindo profundamente o ouvinte.


A Palavra de Deus nós diz que na nossa língua está o poder de vida e de morte. Com a nossa boca podemos contribuir para a edificação dos nossos relacionamentos: Conjugal, pais e filhos, amigos, irmãos em cristo, enfim todos os relacionamentos interpessoais; ou podemos matá-lo.


Também é preciso aprender-mos a ouvir. Ouvir é muito mais do que escutar o que o outro está falando, é mostrar-se interessado.


Muitas pessoas reclamam que em seu relacionamento conjugal não são ouvidas, não recebem atenção quando estão falando, isso machuca, faz a pessoa se sentir menosprezada como se o que estivesse para compartilhar fosse insignificante.


Daí surgem as barreiras, e fica ainda mais difícil conversar sobre assuntos mais importantes como por exemplo, os sentimentos com relação a vida sexual.

 

As pessoas criam barreiras defensivas que devem ser ultrapassadas, se não levar-mos em conta estas dificuldades a comunicação permanecerá truncada.


Comece a exercitar a comunicação, valorize as pessoas que convivem com você. Pergunte como ela se sente, desejando verdadeiramente ouvir o que ela tem a dizer, elogie, incentive suas atividades espirituais, valorize e compartilhe dos seus sonhos...

 

Ver como o outro vê, e sentir o que o outro sente, é o grande segredo que quebra as barreiras do tempo, da linguagem e dos sentimentos.


Devemos pedir a Deus sabedoria para solidificar os alicerces dos nossos relacionamentos interpessoais.


Lembre-se:

É bom falar, mais é ainda melhor ouvir.

Aprenda a ouvir com o coração aberto e a mente desarmada.

Invista nos seus relacionamentos interpessoais.

Faça a sua parte e com toda certeza Deus fará a Dele!

domingo, 1 de abril de 2012

O amor de Deus - Por Kátia Cleone Neves.


Este é sem dúvida o amor mais enigmático de todos os tempos.
Por mais que eu pense, não consigo entender.
Porque eu?
Porque me amou tanto assim?



Fico a imaginá-lo no seu trono de glória contemplando a terra, e um amor que transcende todo o entendimento explode incontrolável por todo o seu ser.
Um amor sem limites...
Sem cobranças...
Amor verdadeiro!
Que sofre...
Espera...
Se doa...
E foi o que Ele fez, se doou, inteiramente!
Dando-nos o que de mais precioso Ele tinha: seu único filho!

Por mim!
O Deus de amor...
Enquanto percorria em suas majestosa roupagem de glória resolveu parar.
E assim um dia Ele desceu...
E pelo caminho se despia.
Para me redimir, me resgatar.
Quando volto os olhos para o preço que Ele pagou.
O Calvário...
A cruz...
Seu próprio sangue!
Um pensamento explode dentro de mim...
Como poderei não amar, alguém que me amou tanto assim?






quinta-feira, 29 de março de 2012

Honra teu pai e tua mãe - Por Kátia Cleone Neves.


O quinto mandamento (Êx 20.12; Dt 5.16) dá início aos princípios horizontais, isto é, aos relacionamentos interpessoais. É também o primeiro que vem seguido de uma promessa, mostrando de forma especial a importância da família e da união de seus membros.

Deus é o criador de todas as coisas. Ao criar o homem Ele viu que não era bom o homem viver só. Mesmo rodeado pelas belas criações de Deus e recebendo a visita do Criador na viração do dia, Adão não estava completo, ele não tinha alguém da mesma espécie para comungar. Por isto Deus providenciou para ele uma companheira, uma adjuntora.
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como diante dele. [...] Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada (Gn 2.18,21-23).

Agora Adão não estava mais sozinho, ele tinha alguém da mesma essência para se relacionar. Conforme Bentho (2006, p. 24),
[...] Faltava ao homem alguém que lhe fosse semelhante, ossos dos seus ossos, carne da sua carne, alguém que se chamasse “varoa” porquanto do “varão” foi formada. Essa correspondência não foi encontrada nos seres irracionais criados, mas na criatura tomada de sua própria carne e essência. A mulher era ao homem o vis-à-vis de sua existência. Seu reflexo. Partida e chegada.

Da união do primeiro casal e dos filhos nascidos deste relacionamento, surge o núcleo familiar, este não é fechado, mas dinâmico e assim novos membros vão sendo inseridos neste contexto familiar, formando também o primeiro sistema social.

O lar é o lugar onde passamos a maior parte das nossas vidas, ele é uma escola onde aprendemos a nos relacionar, se a família segue os ensinamentos de Cristo, então este deve ser um local de amor, companheirismo, solidariedade, cumplicidade. É por isto que Deus nos deixou diretrizes, pois seu coração de Pai amoroso deseja ver a alegria e realização de seus filhos. Segundo o Pastor Josué Gonçalves (2002, p 20,21): Quando Cristo é Senhor, o lar passa a ser: Uma capela. (lugar de adoração em família), Um refúgio. (lugar de descanso), Uma escola. (lugar onde se aprende a ética cristã).

Para que este núcleo familiar funciona-se dentro da vontade de Deus, Ele preestabeleceu em sua Palavra as orientações para cada membro da família. Contudo vamos nos ater ao quinto mandamento e a ordem de Deus especifica para os filhos. “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (BÍBLIA, Êx 20.12). “Honra teu pai e tua mãe, conforme o Senhor, teu Deus, te ordenou, a fim de que teus dias se prolonguem e que sejas feliz sobre a terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (BÍBLIA, Dt 5.16).

As promessas que acompanham este mandamento têm um enfoque tanto quantitativo: “para que se prolonguem os teus dias na terra”, quanto qualitativo: “que sejas feliz”. Como nosso Pai celeste Deus deseja ser honrado por seus filhos, de igual forma ele deseja que tenhamos esta mesma postura em relação aos nossos progenitores.

Os filhos têm a obrigação de cuidar, respeitar, amar e honrar seus pais. “ “Honrar” traduz o vocábulo kabod e significa dar peso, dar importância, dar significado, valorizar, venerar, ter apreço, prestigiar” (REIFLER, 2009 p.46). Segundo o pastor Jaime Kemp (2001, p54) “Honrar alguém é dar importância à pessoa encarando-a como um presente de alto valor e colocando-a em posição digna de grande respeito em nossa vida”

Este mandamento não se restringe apenas as crianças, ele continua tendo o mesmo peso para os adultos, encanto nossos pais viverem devem ser honrados por nós. “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe porque envelheceu” (BÍBLIA, Pv 23.22).


Os pais idosos devem ser assistidos por seus filhos na velhice, esta assistência deve preencher todas as suas necessidades de ser integral, isto diz respeito às necessidades emocionais, espirituais, afetivas e financeiras. Os fariseus foram repreendidos por Jesus, por não dar assistência aos seus pais, no lugar de cuidar deles, eles davam ofertas ao tesouro do templo e assim achavam que estavam livres de suas responsabilidades filiais.
Pois Moisés disse: Honra teu pai e tua mãe, e ainda: Aquele que amaldiçoar pai ou mãe seja punido de morte. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou à sua mãe: o auxílio que devias receber de mim é qorban, isto é, oferenda... vós permitis que ele nada mais faça por seu pai ou sua mãe: assim anulais a palavra de Deus com a tradição que vós transmitis (BÍBLIA, Mc 7.10-13).

A palavra de Deus nos garante longevidade e felicidade ao obedecermos a seus mandamentos, quando honramos nossos pais estamos honrando a nós mesmos, e deixando um maravilhoso exemplo para os nossos filhos.
Todos nós, como filhos, temos semelhanças que herdamos de nossos pais, como características emocionais, tendências e, em nossos corpos as marcas genéticas deles. Os cromossomos são os “tijolos” que o Senhor usa para construir nosso desenvolvimento físico e na concepção, a metade exata deles vem de cada progenitor. Sendo assim, é óbvio que nunca poderemos escapar da influência de nossos pais. Cada célula do nosso corpo declara e evidencia a imagem deles em nossa vida. Por isso, quando Deus fala para os filhos honrarem seus pais é porque ao desonrá-los não fazemos nada além de desonrarmos a nós mesmos! (KEMP, 2001, p. 58).

A observância das instruções do Senhor nos conduz a trilhar um caminho iluminado, pois a sua Palavra é luz (Sl 119.105), quando ignoramos seus mandamentos e tratamos nossos pais com rancor, e desrespeito contínuos estamos sendo conduzidos a escuridão, e aquele que anda em trevas, tropeçará. (1 Jo 2.9-11).

Sabemos que na sociedade contemporânea existem inúmeros conflitos familiares, muitas vezes os pais não são aquilo que deveriam ser para seus filhos, contudo estas situações não invalidam as diretrizes divinas. Jesus nos concede graça para que possamos cumprir sua palavra, precisamos nos submeter à ação do Espírito Santo para que Ele aja em nossa vida. “O amor não é manufaturado. É algo que Deus cria em nosso coração, que o Espírito Santo produz quando nos colocamos sob sua dependência, na totalidade do nosso ser, de nossas emoções, ações, pensamentos e permitimos que Ele aja” (KEMP, 2001, p. 31).

No Novo Testamento a relação familiar deve ser estruturada de forma bilateral e dialética, ou seja, os pais e os filhos têm privilégios e responsabilidades. O apóstolo Paulo em sua epístola aos Efésios nos elucida sobre a atitude deste relacionamento bilateral. Os filhos devem honrar aos seus pais, isto inclui a obediência, o respeito e a assistência. E os pais devem amar seus filhos, cuidar de suas necessidades e instruí-los no caminho e no temor do Senhor.


domingo, 25 de março de 2012

Quando a resposta de Deus não é a que esperamos - Por Kátia Cleone Neves.


Eram 10h15min da manhã do dia 22 de outubro de 2005, não sei como estava o dia lá fora...  Meu coração estava apertado, um misto de desespero e esperança, eu estava andando de um lado para o outro dentro do quarto de hospital...

Deitado ali naquele leito estava meu pai, contudo... Não parecia ser ele, meu pai sempre foi vibrante, alegre, agora o homem que eu via estava calado, magro, frágil...

De repente ele levantou a mão e eu me aproximei, parecia que ele tinha lido o meu coração, então ele colocou a mão sobre a minha cabeça e orou: “Senhor, concede paz ao seu interior, que a vida dela seja uma benção, que ela sempre possa te servir com um coração voluntário”...

Meu querido pai, falando com seu pai celestial ao meu favor. Seu corpo físico estava frágil... Porém seu espírito se fortalecia.

Orar era para ele um hábito e um prazer adquirido ainda na tenra idade.

Nasci em um lar cristão, e tive minhas experiências pessoais com Deus ainda na minha infância e adolescência, tudo corria bem...

Em outubro de 2005, meus pais vieram de Criciúma, onde meu pai era pastor vice-presidente para me visitar, antes de retornar a Criciúma meu pai orou por mim e eu fui viajar para São Miguel do Oeste onde iria ministrar em um congresso infantil.

Quando retornei, recebi a noticia que meu pai estava doente, liguei para minha mãe e ela me falou que ele estava esquecendo as coisas, o médico tinha diagnosticado com estresse, porém durante a semana ele foi ficando cada dia pior, e quando liguei na sexta-feira, mamãe falou que ele não se lembrava dela, fiquei desesperada e fui a Criciúma buscar eles para que ele fosse tratado aqui em Itajaí.

Foi assim que se iniciaram os vinte dias mais difíceis da minha vida. Meu pai foi internado e diagnosticado com três tumores no cérebro (Gliobastoma multiforme).  

A cada dia seu corpo físico ficava mais debilitado, contudo seu homem interior se fortalecia, ele não lembrava quem eu era, mas continuava a orar e pregar de uma forma tão maravilhosa que muitos saiam daquele quarto edificados. Jesus curou o moço que estava internado no mesmo quarto esperando para ser operado, e ele aceitou a Jesus como seu Salvador.

Muitas pessoas me diziam que Jesus iria curar o meu pai, que era apenas para que tivéssemos experiência com Ele... Durante esses dias quando meu pai estava chorando eu perguntei para ele se estava com muitas dores, ele me olhou com os olhos verdes brilhantes, começou a falar em mistérios e me disse: “O céu é muito lindo, os anjos vão me servir, Jesus está me esperando”

Daquele quarto em apenas vinte dias, eu vi meu pai deixar a esfera terrena, sua mente esqueceu-se das coisas daqui, mas em nenhum momento ele se esqueceu da Palavra de Deus...

No dia 4 de novembro, meu pai falou que o Senhor o estava chamando e assim rodeado por suas quatro filhas, quando eu ainda estava com minhas mãos sobre seu peito clamando a Deus por sua vida, ele partiu...  Retornou ao seu lar, o lar que ele tinha tantas saudades.

Hoje estou compartilhando com você esta experiência, para salientar a importância de estarmos firmados na Palavra de Deus, não em sentimentos, não em emoções, mas na Palavra de Deus...

Muitos por emoção nos falaram que Jesus iria curar o meu pai, muitas igrejas estavam em oração por Ele no Brasil e exterior... Porém Deus é Soberano e Ele tem o direito de fazer o que lhe apraz.

Se eu e minha família tivéssemos nossa fé fundamentada em sentimentos, em palavras humanas talvez após não se cumprir as previsões, tivéssemos nos decepcionado com Deus, mas por conhecer a sua Palavra continuamos a servi-lo de todo o coração. Deus é amor, e apesar da dor e da saudade eu sei que Ele sempre faz o melhor e cuida de nós.

Se você está passando por adversidades confie no Senhor, ele sempre responde as nossas orações com aquilo que é o melhor...

Embora às vezes sua resposta possa ser não.

Não a nossa vontade...







Pastor: Antonio Neves



quinta-feira, 22 de março de 2012

Alegrai-vos na esperança! Por Kátia Cleone Neves.

A esperança pela sua própria natureza diz respeito ao futuro. Por isso o Apóstolo Paulo nos diz no capitulo oito e versículos 24,25 de Romanos:
Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança: porque o que alguém vê, como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Percebemos então que a esperança está intimamente ligada à confiança a fé (Hb 11.1).
O mundo vive hoje uma escassez de esperança, justamente porque a esperança do mundo tem sido depositada em alicerces que não podem sustentar esta esperança de forma efetiva. A sociedade contemporânea tem como fundamento basilar da sua esperança, homens, bens materiais, saúde, posição...
Muitos depositam sua esperança de um futuro melhor em homens, em tempo de eleição política vemos como as pessoas procuram encontrar alguém que possa contribuir para melhorar as condições socioeconômicas, permitindo assim uma vida mais justa e feliz.
Outros depositam suas esperanças em seus próprios bens, acreditam que as riquezas são as fontes de alegria e segurança futura.
A saúde e o vigor físico da juventude são para muitos sua segurança e esperança de um futuro bem sucedido, nesta sociedade que enaltece o narcisismo e o hedonismo.
Porém, fazendo uma análise do sistema basilar da sociedade contemporânea, percebemos a fragilidade da mesma. Desta forma com o passar do tempo vemos a esperança se transformando gradativamente em decepções, em frustrações, angustias e depressões.
O salmista Davi faz um paralelo entre “Esperança” e “Confiança” quando nos diz: Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nos faremos menção do nome do Senhor nosso Deus (Sl 20.7).
Enquanto o mundo vive aflito não tendo um fundamento firme que sustente a sua esperança, nos os filhos de Deus podemos nos alegrar, conforme nos instrui o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 12.12: Alegrai-vos na esperança.
Os cristãos em Roma a quem a carta do Apóstolo foi endereçada não viviam um mar de rosas, enfrentavam perseguições, lutas e provações, porém Paulo diz que eles devem se alegrar, isso não se refere a uma alegria momentânea, ou passageira fruto da ausência de adversidades, refere-se a um verdadeiro regozijo.
Mas, como isso é possível? Existem realmente motivos para que os filhos de Deus se alegrem, há esperança em meio a este mundo conturbado em que vivemos?
A resposta é sim! Sim podemos nos alegrar, podemos nos regozijar, porque a nossa esperança têm um sólido alicerce, não muda, não sofre variações, não mente...
O sistema basilar da esperança do cristão é constituído de três alicerces:
1.     Deus e seus atributos incomunicáveis e comunicáveis;
2.     Jesus Cristo e sua obra consumada;
3.     A palavra de Deus.

Quando tiramos nossos olhos dos problemas cotidianos e erguemos nossos olhos e pensamentos para o nosso Deus, trazendo a memória aquilo que nos dá esperança, relembrando e meditando em sua grandeza, misericórdia e amor, somos restaurados e nossa esperança é edificada.
Precisamos lembrar de quem Deus é, dos seus atributos, precisamos trazer a memória que apesar das adversidades da vida Ele é o Grande EU SOU, e continua no controle de todas as coisas.
De igual forma ao olharmos para Jesus trazendo a memória sua obra consumada na cruz, somos fortalecidos e nossa esperança é avivada.
Outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, e naquele que se levantar para reger os gentios, os gentios esperarão. Ora o Deus de esperança voz encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo (Rm 15.12,13).

Jesus é a raiz de Jessé, e em sua vida, morte e ressurreição podemos nos alegrar. Por meio de Cristo fomos reconciliados com Deus, e como seus filhos podemos confiar que nosso pai supri as nossas necessidades.
A Palavra de Deus é o terceiro alicerce onde você pode fundamentar a sua esperança, nela encontramos conforto e promessas que jamais passaram. Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança (Rm 15.4).
Destartes quero trazer a memória o que nos trás esperança, e convidar você a ser o portador desta mensagem a esta sociedade aflita onde você está inserido.