Por todo o decorrer da história percebemos que o ser humano tem a tendência de materializar sua adoração, precisa de algo material para tocar o metafísico, desta forma está sempre em busca de algo palpável com a ideia de que desta forma estará mais perto de Deus. Na sociedade contemporânea estamos vendo uma nova forma de imagem, não de escultura ou pintura, mas de carne e osso. Os chamados ídolos que tem arrebanhado multidões de adoradores, eles fabricam uma imagem de si mesmos, e se tornam ícones de toda uma geração. Infelizmente esta prática chegou ao meio cristão! Estamos vendo de forma crescente inúmeros pregadores e cantores evangélicos promovendo a si mesmos, estão mais preocupados com a popularidade do que em promover o Reino de Deus. Aceitam a glória que deve ser dada somente ao Senhor.
Em seu tempo o apóstolo Paulo e Barnabé foram idolatrados, porém diferente de muitos pregadores atuais recusaram ser adorados.
E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio, a Paulo, porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente à cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria que a multidão sacrificar-lhes. Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão clamando e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles; o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos; contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimentos e de alegria o vosso coração. Dizendo isto, com dificuldade impediram que as multidões lhes sacrificassem (BÍBLIA, Atos 14.11-18).
Um dos perigos de se promover a si mesmo e não ao Reino de Deus, é que não é bom ou favorável para a “imagem” do pregador anunciar as verdades da Palavra de Deus e falar sobre o pecado, arrependimento ou o inferno. Diante disto, estamos presenciando a crescente propagação de um falso evangelho altamente humanista, que exalta a glória e esquece a cruz.
Nosso mundo em transformação tende cada vez mais a dar va-lor a essa nova forma de idolatria. A tendência é haver menos imagens literalmente gravadas, inseridas em práticas religiosas tradicionais e mais imagens“virtuais”, fabricadas no mundo da publicidade. Mas tanto uma imagem como a outra são feitas pela mão do homem. Tanto uma quanto outra desviam a atenção do homem de seu Criador. Tanto uma como outra têm a tendência verdadeiramente assustadora de diminuir a humanidade e a criatividade daquele que a cultua (PALLISTER, 2005, p. 51).
É importante salientar que Deus abomina qualquer tipo de idolatria, seja ela palpável: de esculturas, ou de carne e osso, seja as intocáveis construídas na mente e no coração. Ezequiel já chamava a atenção para os ídolos dentro do coração (Ez 14.1-11) estes ídolos não são visíveis, mas também contaminam o coração e desviam a adoração do Senhor.
Precisamos voltar ao evangelho, e lembrar que toda a glória pertence somente ao Senhor!
Parabnes ate que em fim encontrei alguem com coragem para falar a verdade a cerca dos idolos, sou bastante criticado e com certeza tenho essa mesma visao, Paz seja contigo.
ResponderExcluirPastor Jorge Benny Castilho.
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